E também tem dessas coisas (Primeira página: 14/10/2010) Lembram da última vez que escrevinhei aqui? Pois é, Roseana ainda lutava pra ficar governadora e Gardenia (a filha) ainda tava com os serviços de alto-falantes espalhados pelas ruas fazendo a gente pedir aos céus para que passasse logo as eleições. E não era só ela não, tinha um bando de gente gritando promessas que a gente sabe nunca serem cumpridas, mas o pior de tudo não foi a sujeiras das ruas centenárias, dos muros e fachadas dos casarões borrados ou cobertos por milhares de caras só vistas de quatro em quatro anos, não. Fosse isso apenas nunca iria escrever o que escrevo. Foi meu bixin (computador) que entrou em greve. Pois é gente, não são apenas os bancários que dão de parar tudo, também as máquinas – essas pobres e incompreendidas geringonças que dominam, aos poucos, nosso dia-a-dia e nos transformam em zumbis cibernéticos – quando cismam da cachola emperram aqui, estrebucham ali e, quando a gente menos espera, param de vez escondendo – sabe Deus lá aonde – as coisas que a gente escreve e que, sem elas, necas de atualização do blog. E foi isso mesmo, meu bixin cismou de não querer me deixar abrir meus arquivos e parou de vez! Tadin dele, levou um susto danado quando uma estante e uma prateleira atulhadas de livros resolveram pular da parede – onde milagrosamente ainda se mantinham – esparramando Jorge Amado, Joseph Polansky, Ubiratan Teixeira e quase um milheiro de livros pela casa e, de raspão, pelo pobre coitado onde, desde a madrugada, eu dedilhava coisas pra botar no blog. Mas nem esse susto foi o causador da greve cibernética do meu pobre, amado e incompreendido bixin. E olhe que não foi vírus, piolho ou carrapato que “esbandalhou” meu bixin, não! Se fosse teria rápido enxotado eles, mas como saber que poeira e teias de aranha também emperram computador? Olhe aqui seu môço, nada de gozação pra “riba” de mim, pois nem imagino por onde se esgueiraram os aracnídeos e muito menos o poeiral, pois de mexer no bucho dele nem sonhando me atrevo. O certo é que meu fiel escudeiro “computacional” Paulo riu de mim quando fui buscar meu precioso e insubstituível computador. - Nera nada não seu Bira! – falou com aquele arzinho de garoto maroto – Só dois ninhos de aranhas e um bocado de poeira, mas agora tá tudo joinha, joinha... Pode levar que “lhe agaranto” que agora ele canta! E cantou! Como também está cantando os Feras em sua sede própria, na Fábrica São Luís ao lado do CEPRAMA (►), os Falcão de Prata na Alemanha e quase todos Blocos Tradicionais em alegre arrancada para o carnaval 2011. Como eu ia dizendo, também tem dessas coisas quando se quer fazer coisas sem que coisas sejam colocadas a disposição. Mas... É a Casa do Bloco Tradicional e assim vamos pulando ao som das batucadas espalhadas pelos cantos de nossa Ilha. Se vai melhorar? Tá danado de bom gente e vai ficar melhor quando olharem de verdade pra gente, quando? Sei lá!
Ubiratan Teixeira Filho Pesquisador INRC, magoado!
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