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domingo, 12 de setembro de 2010

05.02.003


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Deixa pra depois...
Até parece que nada é mais importante que a importância de deixar para depois, como se não urgisse haver tempo no tempo que não existe. E, cá com meus pobres e escassos botões – nos dias de camisa de meia já nem sei mais se sei abotoar – preocupo-me com essa prática tão comum entre os viventes de nossa Upaon-Açú onde convoca-se reuniões para que reuniões sejam convocadas, já notaram?
Pois é! Hoje deveria ter acontecido uma reunião importante que, como em tantas outras reuniões, o único termo discutido foi marcar a reunião para sexta-feira, pode?
E depois, quando não mais houver tempo para se gastar em convocações de outras reuniões, quando aquele assunto importante que deveria ter sido discutido na reunião de hoje, que não aconteceu porque foi mais importante marcar a reunião da sexta,quando  já não teremos tempo pelo tempo gasto em convocar reuniões é que irão lamentar a não discussão na reunião que foi gasta para convocar outra reunião.
Espera Bira, espera... Que diabo é isso de tanta reunião?
É isso aí, é isso mesmo o que escrevi aí em riba. Hoje deveria ter acontecido uma reunião onde decidiríamos um assunto de vital importância que, por ser tão vital e tão importante, preferiram deixar para decidir essa vital e importante decisão em uma outra reunião que nem sei se vai acontecer.
Olhe cá amigo, pensemos juntos, mesmo que essa não seja uma reunião, pois longe de mim querer reunir e saber que, se for você do naipe dos reuníveis, com certeza sugerirá que deixemos para pensar em um outro dia, em uma outra reunião formalmente convocada em uma reunião. Mas esqueçamos, pelo menos aqui e agora, que esse momento – em que você me lê – possa parecer reunião e digamos que esse assunto seja uma assunto muito importante e que, se não pensado, discutido, detalhado e decidido poderá acarretar perder-se o bonde da história. Pensou? Pois é, eu pensei e passei os últimos oito dias pensando, lendo, escrevendo, conversando, tirando dúvidas tudo para que pudesse bem pensar, bem discutir, bem escrever, bem conversar para, ao final da reunião que não aconteceu, aquele assunto importante e vital pudesse se transformar em realidade.
Será que é tão difícil pensar, falar ou ouvir? Não para mim! E imaginei que também não para aqueles que deveriam sentar para decidir sobre o que falaríamos na reunião onde foi marcada outra reunião.
Não sei se na sexta-feira ainda haverá tempo para tocar o bonde, não sei se a reunião convocada hoje, na reunião que deveria ter iniciado um processo de mudança profunda no existir da Casa do Bloco Tradicional e que, após esses oito dias de busca por respostas e pelo caminho das pedras, após de conversado com gente que não teve medo de sentar e decidir, que não se esconderam marcando outra reunião, após ler e ouvir sem medo do tempo que hoje, após ouvir bestificado que tudo isso, todo o preparo, todos os prazos oficiais deveriam esperar pois haverá outra reunião na sexta-feira.
Querem saber de uma coisa? Pensei em jogar tudo para o alto, pensei em esbravejar, dizer para quem deveria ser a primeira pessoa a sentir a importância da decisão adiada que isso não é brincadeira, que não é uma festa de carnaval, que não é agrupar batuqueiros, que não comandar comandantes de blocos, não! É muito mais, é possibilitar que a CBT sobreviva, que possa ser tudo isso e muito mais. Mas não falei nada disso, não tive voz, não consegui falar e se tentasse iria chorar...

Ubiratan Teixeira Filho
Magoado!

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